segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

TAG Serendipity - Por Tiago Valente




Vi essa tag no blog Estante de Sorrisos, e foi criada pelo blog Serendipity! Vamos começar \o/ 

§   Mel: um livro que tenha um personagem que é a sua cara
            


Não consegui pensar em nenhum melhor, mas me identifico bastante com o Quentin do Cidades de Papel!


§  Serendipity: um livro que você tenha encontrado por acaso


§  Escolhi Starters, a primeira distopia que li, que ganhei de aniversário da minha irmã. Gostei bastante da história e do tema mas me decepcionei muito com a continuação: Enders... 
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§  Spock: um livro muito fofo


Não... não vou colocar A Culpa é das Estrelas que nem todo mundo...  Como não consegui escolher um só, coloquei os dois mesmo! Minha serie favorita de livros infantis (ou middle grade): A Fantástica Fábrica de Chocolates e Charlie e o Grande Elevador de Vidro! Por causa dos filmes e desses dois livros, Willy Wonka se tornou um dos personagens mais marcantes para mim.  
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   London: um livro que te transportou para um lugar no qual você gostaria de
§  Morar


Harry Potter (a série toda)! Quem nunca sonhou em ter aulas em Hogwarts, ou passear pelo Beco Diagonal???
§  Gui; um livro em quadrinhos ou um livro com um personagem nerd


Acho que foi o único livro com um protagonista nerd que eu li, O Teorema Katherine! Mesmo todo mundo falando que é o pior livro do autor (realmente acho que é...), me diverti bastante com o Colin, mas confesso que pulei o final do livro... (aquela parte em que explicam como foram montados os teoremas). 
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Fotografia: um livro com ilustrações



Percebi que quase não leio livros ilustrados... Escolhi Lua de Larvas, da Sally Garder. As ilustrações conversam indiretamente com a história e possuem uma sequência, podendo ocupar apenas o canto da página ou mais da metade dela.

§  Bilbo: um livro curto, mas que você gostou muito



Já acompanhava o Cabine Literária há algum tempo e fiquei muito feliz quando comprei o primeiro livro do Danilo: Por quê, Indiana João? A história conseguiu me prender, e me identifiquei bastante com o personagem!

§  Beatles: um livro popular que você ama



Quem é Você Alasca? Durante os dois dias que passei lendo o primeiro romance de John Green, me vi completamente sugado pelo universo de Miles e apaixonado pelos personagens. Entrou pra lista dos meus livros favoritos da vida!
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Tatuagem: um livro que te marcou para sempre

§  Muito divulgado no exterior, mas ainda não muito comentado aqui no Brasil, Mentirosos me prendeu do começo ao fim e me deixou curioso por dias inteiros. Foi, sem dúvidas, o melhor desfecho que já li! 
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§  Wonderland: um livro que te levou para um universo fictício




Queria colocar Harry Potter de novo, mas viajar para Narnia também foi uma experiência incrível! 

- O - 

Espero que tenham gostado! Estou tagueando todos que ainda não responderam. Semana que vem tem mais uma tag aqui no VidaLida! 

Até a próxima! 

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

O Estranho Mundo de Jack (Jun Asuka) - Por Tiago Valente





                Buscando alguma leitura de natal para esse fim de ano percebi que o único livro com o tema que eu tenho na minha estante é “Deixe a Neve Cair”, minha leitura do ano passado. Revirando mais um pouco encontrei o mangá “O Estranho Mundo de Jack”. Li já faz alguns anos, logo depois de ver o filme pela primeira vez, achei que seria legal fazer uma releitura, mesmo não estando muito acostumado com a ordem oriental de leitura. A história original de Tim Burton, adaptada por Jun Asuka, nos leva à Cidade do Halloween, onde o feriado é aguardado e comemorado por todos os habitantes durante o ano todo. Jack Skellington, o grande soberano da cidade, vê-se frustrado com a monotonia e a falta de novidades no lugar em que vive. Após caminhar sem rumo acaba encontrando a Cidade do Natal. A aventura de Jack começa assim que ele decide levar o Natal para a Cidade do Halloween e tomar o lugar do Papai Noel para si.
                O filme de 1993 teve grande fama e tornou-se clássico natalino obrigatório, junto com Esqueceram de Mim e O Grinch. A adaptação do filme para mangá traz uma versão resumida da história, apresentando Sally como personagem central, contendo trechos das canções e falas semelhantes. Não sou grande fã de mangás, talvez por isso tenha me incomodado com algumas partes. Alguns desenhos não são muito claros, assim como os movimentos dos personagens e as cenas que exigem mais ações, que talvez tenham sido melhor compreendidas por quem já assistiu à animação.
                Mas o apêndice da edição fez tudo valer a pena! Publicado pela Panini Comics, junto com a Planet Manga em 2007, as últimas 10 páginas nos apresentam detalhadamente aos personagens da história, assim como o processo de criação do universo de Tim Burton e sua transformação em filme e mangá. No rodapé estão descritos livros e filmes sobre os dois feriados citados na obra (só senti falta de saber os preços e indicações de lugares para compra), assim como curiosidades sobre eles.
                Para quem gosta de leituras temáticas e quer conhecer um pouco mais sobre Halloween e Natal, O Estranho Mundo de Jack é um leitura fácil, rápida e deliciosa para os fãs do filme e até para os que ainda não conhecem a história de Jack e Sally!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Resenha: Mentirosos (E. Lockhart) - Por Tiago Valente





                Impossível não morrer de vontade de ler Mentirosos, de E. Lockhart, após assistir o vídeo da Pam Gonçalves (Link). Lançado pela Editora Seguinte o livro, narrado em primeira pessoa por Cadence Sinclair, nos apresenta as tradições e os costumes da tradicional família Sinclair que se une durante as férias em Beechwood, sua ilha particular. Durante esse período, Cadence se une a três parentes e amigos, são eles Johnny, Mirren e Gat, juntos formam o grupo Os Mentirosos (Não... não é um grupo musical!). O mistério começa quando Cadence sofre um acidente que desestabiliza a família e transforma as relações entre os tios, avós e primos. O único problema é que ela não se lembra de absolutamente nada do acontecido no verão dos quinze anos. Após dois anos sem voltar à ilha, sofrendo com alucinações, dores de cabeça e depressão, a protagonista volta à sua casa em Beechwood e ao grupo dos Mentirosos, que preferem manter todo o ocorrido em segredo, assim como o resto da família.
                Enquanto tenta recuperar a memória, Cadence se vê rodeada por diversos dilemas familiares, como a cobiça de suas tias pela herança de seu avós, o sofrimento e a paixão por Gat, o único frequentador da ilha que não pertence à família, supostamente “perfeita”.
                A trama e os segredos são revelados aos poucos, podendo ser um pouco confusos no início, mas contribuem para o objetivo final e a resolução do mistério, que só é desvendado nas últimas 10 páginas do livro.
                Foi uma das melhores, senão a melhor, leitura de 2014, feita em apenas dois dias. A curiosidade de Cadence e sua forma irônica de contar a história são responsáveis por prender o leitor até o fim e nos fazer criar diversas teorias e possibilidades. O livro não segue uma ordem cronológica, mas sim de acontecimentos, me mostrando tudo o que eu preciso saber dos verões anteriores para entender o ocorrido no verão dos dezessete, mesclando informações da rotina da família e contos escritos pela própria Cadence, que conversam com a história paralelamente.
                A escrita de Lockhart me surpreendeu bastante, mostrando uma fuga dos clichês e ótima exploração do ambiente criado (tão complexo que precisou de um mapa no início da edição). Após chegar ao final não acredito que alguém não tenha vontade de recomeçar a leitura e perceber os mínimos detalhes. Para não estragar a surpresa do leitor, mas permitir um debate entre os que já leram, a Editora Seguinte criou um fórum no hotsite http://seguinte.com.br/mentirosos , depois de ler vale a pena conhecer a opinião de outros leitores. Lá também é possível enviar uma foto que represente o livro, ou contar alguma mentira sua (não é preciso se identificar ;D ).  

                Com um preço acessível, bem abaixo do que normalmente tenho visto, Mentirosos é um dos lançamentos mais aguardados e mais surpreendentes de 2014. É o tipo de livro que não me cansarei de indicar até que todo mundo tenha lido!      
     Até a Próxima!! :D     

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

SE ESSA RUA FOSSE MINHA

Quem é você?
A resposta a essa pergunta nos classifica. Sou isto, não sou aquilo, não sou tal, sou qual. E somos todos diferentes dentro das mesmas opções, o que nos torna iguais. Confusamente simples esses conceitos sempre eram esquecidos quando, nos salões, ou nas ruas se pulava o carnaval. “...hoje eu sou da maneira que você quiser...” (Chico Buarque).
E nos outros dias?
Pense num país dividido!
Dividido por classes sociais, por origens, por conceitos.
Imagine a possibilidade de que o governo esteja nas mãos de pessoas com uma proposta política mais direcionada para o socialismo.
Tente entender a revolta que os mais capitalistas sentem por não se conformarem com isso.
Nesse mundo, que estamos criando na nossa mente, começam a eclodir conflitos.
Agora, relacione tudo que lemos acima com um momento da história do Brasil; mais especificamente para a cidade de São Paulo.
Pode ser que eu tenha escrito sobre o tempo de hoje, mas também pode ser da época dos anos de chumbo.
Os conflitos da segunda metade dos anos 60 se repetem nesses nossos anos 10.
Sem perder esse enfoque, pense em Romeu e Julieta.
São todas essas visões, todos esses questionamentos que a peça “SE ESSA RUA FOSSE MINHA” apresentará para quem tiver o prazer de ir, nos dias 10 e 11 de dezembro, ao Teatro da faculdade Anhembi-Morumbi, que fica ali no Brás.
A peça, que começa no final dos anos 60, início dos 70, traz uma aluna da USP que se apaixona por um aluno do Mackenzie. Lembra da Batalha da Rua Maria Paula? http://educacao.uol.com.br/album/2013/10/02/relembre-o-que-foi-a-batalha-da-maria-antonia-entre-alunos-da-usp-e-do-mackenzie.htm 
Para quem não sabe ou não conhece, a USP (assim como a PUC-SP) sempre foi de uma tendência política mais voltada para o socialismo/comunismo; já o Mackenzie é o símbolo (ainda hoje) dos adeptos ao capitalismo. Em meio a tantos ISMOS: romantismo.
Só por isso já seria interessantíssimo assistir à peça, mas vamos melhorar a coisa.
Entre os conceitos políticos e a trama romântica temos algumas músicas do mais criativo momento da MPB.
Quem gosta de São Paulo, quem gosta de política, quem gosta de romance e quem gosta de música não deve e nem pode perder essa oportunidade. Fica o convite para “...seja você quem for, seja o que Deus quiser...”(Chico Buarque)

“SE ESSA RUA FOSSE MINHA”, uma peça que lê a vida, a vida 
lida!
Ingressos: http://seessaruaomusical.wordpress.com/